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Forma legítima de lutar é com discussão e decisão coletiva, não com assinatura individual!

Queremos comida, mas sem prejudicar a greve dos servidores!

Há duas semanas os estudantes discutiram numa assembleia geral nossa posição sobre a greve dos servidores e sobre a nossa alimentação: apoiamos a greve por melhores condições de trabalho e exigimos da reitoria formas de nos alimentarmos!

Em outros momentos a Reitoria já comprou vales-alimentação e já distribuiu comida aos estudantes quando o RU estava fechado. Temos que ficar atentos! A Reitoria dizer que dessa vez não tem como fazer isso não é por acaso! É uma forma de enfraquecer e deslegitimar a greve dos servidores. De colocar os estudantes contra os trabalhadores da universidade, sem os quais ela não funciona!

Reafirmamos aqui: queremos alimentação e por isso, o Comando de Mobilização dos Estudantes e o DCE está em negociação com a PRA, para conseguirmos marmitas ou vales-refeição, como foi decidido pelos estudantes em assembleia geral. Eles seguem nos enrolando, dando respostas burocráticas e colocando que a culpa de tudo é dos trabalhadores. Temos que firmar o pé e dizer que não iremos contra um direito dos servidores!

A responsabilidade pela nossa assistência estudantil e alimentação é da reitoria! Logo, é dela que temos que cobrar!

A Reitoria organizar uma ação paralela com estudantes que são contra a greve, pois defendem a qualquer custo a reabertura do RU, distribuindo sanduíches, quando exigimos a mais de semanas marmitas e vales-refeições é ignorar a decisão tirada em assembleia, com debate e decisão coletiva!

Venha discutir coletivamente o que podemos fazer na próxima reunião do Comando, dia 16 de abril, quarta-feira às 19h no Ru central!

DCE UFPR

Gestão “O Novo Pede Passagem: nas ruas e na UFPR”

 

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ATO PELA ALIMENTAÇÃO: PELO DIREITO DE GREVE DOS TRABALHADORES E POR ALTERNATIVAS À ALIMENTAÇÃO ESTUDANTIL!

Em um ano marcado por enormes gastos públicos com a Copa, as universidades são deixadas ainda mais de lado pelo governo. Bilhões de reais foram destinados à construção de estádios, e nós estudantes, desde o início do ano, estamos presenciando verdadeiros ataques do Governo Federal e da Reitoria a nossa assistência estudantil:

- Começando com os atrasos de várias bolsas por conta da falta de repasses de verbas do governo às universidades públicas, ou seja, a situação da UFPR se repetiu por todas as IFES (Instituições Federais de Ensino Superior). Tanto bolsas de caráter de auxílio socioeconômico (bolsas PROBEM e bolsa MEC) quanto de caráter acadêmico (iniciação científica, monitoria, PET, Fundação Araucária etc.) passaram pelo mesmo problema, fazendo estudantes passarem dificuldades para continuar estudando, para se alimentar, atrasarem seus aluguéis sob risco de serem despejados, etc.

- Como se não bastasse, durante as férias, nós estudantes tivemos que nos organizar pressionando a reitoria para ter acesso à alimentação. A Reitoria não se atentou que os estudantes passariam fome durante as férias dos trabalhadores do RU (palavras do pró-reitor!). Foi só depois de um ATO-SOPÃO puxado pelo DCE, que conseguimos a reabertura do RU antes do previsto, sendo esta, a primeira vitória do ano do movimento estudantil combativo.

E isso não é tudo! A situação está difícil até para quem acabou de entrar na universidade!

- Os calouros estão há mais de dois meses em aula sem nenhum acesso à assistência estudantil, sem nenhuma proposta de auxílio emergencial ou retroativo, com o resultado do PROBEM previsto para maio para quem sabe começar a receber o benefício em julho. Como esses estudantes vão conseguir ir para aula (sendo que muitos cursos têm carga-horária pesada), tendo que trabalhar para conseguir manter: moradia, transporte, alimentação, gastos em xérox, enfim, todas as despesas pessoais?

E AGORA, QUE OS SERVIDORES TÉCNICOS ADMNISTRATIVOS DEFLAGRARAM GREVE NACIONAL EM TODAS AS IFES POR TEMPO INDETERMINADO, A CULPA DOS ESTUDANTES ESTAREM PASSANDO FOME É DOS TRABALHADORES EM LUTA, OU É MAIS UM DESCASO DA REITORIA E DO GOVERNO?

A responsabilidade do RU estar fechado é do Governo, que não negocia com os trabalhadores e da Reitoria, que se nega em reunir-se com os estudantes para buscar a construção de alternativas para que estes não passem fome!

Não podemos esquecer que se hoje temos, café da manhã, almoço e jantar, inclusive aos fins de semana, é porque nós conquistamos através da luta, em períodos de greve!

Entendemos que assistência estudantil é fundamental na permanência de vários estudantes na universidade, e encaminhamos a compra de marmitas pela Reitoria para a distribuição aos estudantes pelo mesmo preço de R$ 1,30 e de graça para os estudantes bolsistas, também a distribuição imediata do estoque de alimentos do RU para as casas estudantis, conforme a própria reitoria prometeu durante a greve unificada das três categorias em 2012. Nunca pedimos a reabertura do RU, pois entendemos que isto enfraquece a greve dos técnicos e a culpa não é dos trabalhadores! É dever da reitoria cobrar pelo repasse de verbas do Governo Federal, que tem gastado exageradamente com a Copa e que, portanto, deve ter dinheiro sobrando para atender a nossa pauta!

Na I Assembleia Geral dos Estudantes da UFPR, realizada depois de cerca de 15 assembleias locais dos cursos com mesmo tema, fizemos este debate e declaramos nosso total apoio a greve dos técnicos e contra as tentativas de boicote pela reitoria e pelo governo. É deles o direito de construir sua greve pela reestruturação da carreira, valorização salarial da categoria menor paga do serviço público federal, contra as privatizações de diversos setores (EBSERH e FUNPRESP) e contra a demissão de mais de 900 funcionários da FUNPAR do Hospital de Clínicas da UFPR, o maior hospital público do Paraná.

Para aqueles que entendem, que tudo o que temos de assistência estudantil foram conquistas da luta dos estudantes em aliança com os trabalhadores, e que temos muito mais pelo que lutar, pois nem a reabertura do RU supririam nossas demandas, participe das reuniões do Comando de Mobilização, dos comandos setoriais e das assembleias do seu curso para lutarmos juntos! Pois, só a luta constrói!

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ESTUDANTES FAZEM ATO PELA ALIMENTAÇÃO

Entenda a nossa luta pela assistência estudantil e a importância da greve dos trabalhadores!

NEGOCIAÇÃO

Nessa quarta-feira (09/04) o Comando de Mobilização dos Estudantes, tirado em Assembleia Geral, em conjunto com o DCE, organizou um ato no pátio da reitoria para cobrar da Pró-reitoria de Administração (PRA) a venda de marmitas à R$ 1,30 aos estudantes e de graça aos bolsistas do PROBEM durante a greve dos técnicos. Organizamos um Sopão para chamar a atenção ao problema da alimentação dos estudantes durante a greve nacional dos técnicos administrativos e reforçamos novamente, conforme deliberação da Assembleia Geral dos Estudantes: apoiamos a greve! Nossa luta é pela abertura de negociação com os trabalhadores tanto por parte da reitoria quanto pelo governo federal e, enquanto estes negam o diálogo com a categoria, exigimos uma solução imediata para a fome dos estudantes!

Não colocamos em pauta a reabertura de nenhum dos R.U.s sem negociação, se não há dialogo agora, quem dirá quando tivermos os 30% do serviço funcionando, como têm pressionado a reitoria e o governo. Devemos nos atentar que esse discurso é utilizado para enfraquecer e deslegitimar a greve, muito longe de haver uma preocupação real com a assistência estudantil. Se esse fosse o caso, o governo priorizaria as reivindicações dos servidores ao invés de gastar quantias exorbitantes com a Copa!

O DCE havia tentado diversas vezes puxar reunião com a PRA sobre o assunto mas não houve retorno. Por isso, foi necessário fazermos um ato na frente da reitoria e pressionar pela abertura do diálogo! Iniciamos as 11 horas fazendo uma sopa e cartazes com palavras de ordem e as 14 horas subimos a sala de reunião em cerca de 30 estudantes para negociar a pauta.

Colocamos o posicionamento tirado em assembleia: marmitas ou vale-refeição para todos os estudantes e a distribuição imediata dos alimentos do RU às Casas de Estudante, que inclusive já foi pauta da greve de 2012. Não tivemos uma resposta concreta da PRA, apenas colocaram empecilhos burocráticos e afirmaram a impossibilidade de atender às nossas reivindicações.

Diante disso, colocamos a necessidade de provas dessa “dificuldade” de efetivação das nossas pautas e marcamos uma reunião na próxima terça-feira, dia 15/04, às 10 horas, na qual o Pró-reitor de Administração se comprometeu a levar: um documento que mostre a quantidade de vales-refeição de que a universidade dispõe; algo que prove a inviabilidade de solicitar mais vales; um posicionamento oficial da Reitoria a respeito da nossa solicitação de marmitas e a prova de que foi tentado levar essa demanda às instâncias responsáveis; resposta sobre a distribuição dos alimentos as Casas de Estudante.

Assim, convidamos a todos e todas a construir essa luta!

Vamos encher a sala de negociação de estudantes nessa terça (15/04), às 10 horas na reitoria e cobrar todas essas respostas, pois só assim teremos vitórias!

Nessa quarta-feira (16/04), as 19 horas, teremos reunião do Comando de Mobilização dos Estudantes, espaço fundamental para a organização do movimento estudantil da UFPR, apareça!

Comando Geral de Mobilização dos Estudantes.

Gestão “O novo pede passagem: nas ruas e na UFPR” – DCE UFPR

Leia também> http://onovopedepassagemdceufpr.wordpress.com/2014/04/11/ato-pela-alimentacao-pelo-direito-de-greve-dos-trabalhadores-e-por-alternativas-a-alimentacao-estudantil/

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1ª Assembléia Geral dos Estudantes!

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Na última quinta-feira (27 de março) ocorreu a primeira Assembleia dos Estudantes da UFPR de 2014, no pátio da Reitoria, com a presença de pelo menos 250 estudantes. No movimento de esclarecer, informar e discutir com os estudantes, a gestão O Novo Pede Passagem: nas ruas e na UFPR, do DCE UFPR, convocou este espaço por entender que é o local mais democrático e participativo do movimento, já que todos os estudantes tem direito a voz e voto e que tem legitimidade para tomar decisões pela totalidade dos estudantes da universidade.

Nessa Assembleia, tivemos repasses da situação dos Servidores Técnico Administrativos (STA) e dos Professores. Discutimos e deliberamos apoio a greve dos STA, por compreender que a luta destes trabalhadores é essencial para que se tenham condições de trabalho adequadas e, portanto, para que tenhamos uma Universidade de qualidade. Repudiamos as ações e tentativas da Reitoria de colocar a culpa no fechamento do RU nos trabalhadores: afirmamos em alto e bom som – a culpa é do Governo e da Reitoria que não negocia com os trabalhadores. Fazer greve é um direito e já aprendemos que só conseguimos mudanças efetivas ao nos movimentarmos.

Deliberamos também que estamos em Estado de Mobilização. Isso significa que estamos nos organizando e mobilizando, elencando nossas pautas, fazendo discussões, realizando atividades nos cursos, setores e no movimento estudantil geral, além de nos mantermos a todo tempo em relação com as demais categorias para saber como estão suas mobilizações.

Além disso, discutimos a importância de elencarmos nossas próprias pautas – e sabemos que são muitas! As filas do RU estão cada dia maiores, as bolsas estão atrasadas e são de valor insuficiente, não temos creche para mães estudantes e trabalhadoras da Universidade, não temos moradia estudantil mista nem quantidade adequada de vagas, entre tantos problemas que vivemos cotidianamente na Universidade. Para que possamos nos organizar, realizar assembleias de curso, atividades e debates, deliberamos pela criação de um Comando Geral de Mobilização dos estudantes.

Este Comando deve, em conjunto com o DCE e com todos os estudantes interessados em organizar nossas lutas, ser um espaço de articulação e discussão das movimentações estudantis. Devemos, além disso, organizar comandos setoriais, unindo-os ao Comando Geral, para que não nos fragmentemos. A primeira reunião do Comando ocorrerá nesta quinta-feira, dia 03 de abril, às 19h no quarto andar do Prédio do DCE. Convide todas e todos a participar! Não deixe que façam por você, construa conosco uma Universidade pública e de qualidade, em que os trabalhadores lutem e se organizem em sua defesa!

Relatoria – Assembleia Geral dos Estudantes dia 27/03/2014 – Para baixar:

 ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA ESTUDANTES UFPR 27.03 – Relatoria

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Apesar de você, Voltamos a ferver!

Desde o ano passado, o movimento estudantil da UFPR está lutando pelo seus espaços de organização e confraternização, pois a Reitoria instaurou uma política de caça as bruxas aos espaços destinados aos centro acadêmicos e ao DCE.

Seja a nível de ameaça, como acontece com os CAs da Reitoria, seja não disponibilizando ou diminuinindo o espaço destinado aos CAs nas obras dos novos campi (Sacod e Teixeira Soares) ou o exemplo máximo da truculência da Reitoria ao retirar o DANC unilateralmente das mão dos estudantes de medicina, desrespeitando a negociação que vinha sendo feita.

Os CEBs e assembleias convocados até o momento teve uma resposta clara em relação a esses ataques. É por isso que, apesar dos burocratas querendo acabar com nosso autofinanciamento, apesar dos pelegos do movimento estudantil tentarem entregar o prédio do DCE de mão beijada, voltamos a ferver fazendo festa e fazendo mobilização.

Bandas Confirmadas:

Os Alquimistas

Entrada a R$ 3.

E não esqueçam de participar dos espaços de discussão de greve e na Assembleia Geral dos Estudantes na quinta-feira que vem, dia 27, às 1h30, no Pátio da Reitoria!

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Estudantes de Psicologia contra a precarização!

 

Nessa quinta-feira, dia 20 de março, tivemos mais uma movimentação dos estudantes da UFPR. Dessa vez foram os estudantes de psicologia que foram às ruas exigir melhores condições de ensino. Mais de 60 estudantes caminharam mesmo embaixo de chuva da Santos Andrade até a Reitoria para, mais uma vez, pedir a contratação de professores para o curso. A psico tem apenas 17 professores concursados para quase 500 estudantes. O curso é integral e tem diversas disciplinas práticas, horas de optativa, pesquisa e extensão, e a quantidade é completamente insuficiente. Além disso, os estudantes tiveram problemas para se matricular em turmas de disciplinas obrigatórias cujo horário coincidia, o que impediu que mais de 20 estudantes se matriculassem regularmente.
Assim, o CAP (Centro Acadêmico de Psicologia) convocou uma assembleia de curso na semana passada e a decisão foi unânime: precisamos garantir que estes estudantes não saiam prejudicados por um erro no sistema e precisamos de mais professores, para dar conta das turmas em horários que não prejudiquem nossa grade. E a forma como conquistas isso: mobilização, ato, organização dos estudantes. Os ofícios foram protocolados e, temos certeza, se não forem respondidos, a psicologia vai voltar pra rua e exigir um curso de qualidade!
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Professores da rede municipal de Curitiba na luta!

professores

Ontem, dia 17 de março, os professores da rede municipal de Curitiba entraram no seu primeiro dia de greve, deliberado já na semana anterior, e que – pela força do movimento – foi o único, desde que o prefeito cumpra com o acordo.

Os professores nos ensinaram que é fazendo um movimento forte e unido que conseguimos conquistas! O ato de ontem, que marcou o dia da greve, parou o trânsito no centro da cidade e teve grande apoio da população que passava a pé e de carro e que não conseguia ver o final do ato. 7 mil professoras e professores estavam nas ruas ontem, reivindicando de forma organizada em conjunto com seu sindicato, o SISMMAC.

A luta dos professores não é por salário, mas por condições de trabalho e valorização da categoria. As três pautas centrais conquistadas nessa negociação foram: Plano de Carreira, contratação de professores e jornada de trabalho. Com a pressão da categoria, o Governo – que não queria negociar com o sindicato, mas com os diretores das escolas somente após a manifestação – foi forçado a ceder nas três pautas e a sentar com a diretoria do SISMMAC. Todas as pautas tem prazos a serem cumpridos e, por isso, a categoria decidiu não sair da greve, mas suspendê-la. Permanecem, portanto, em Estado de Greve até nova assembleia, em 20 dias, para que se reavalie se o Governo cumpriu o acordado. Se não houver cumprido, a categoria para as aulas e volta pras ruas!

Nós, da gestão O Novo Pede Passagem: nas ruas e na UFPR, apoiamos a luta e a organização das professoras e professores e dos demais trabalhadores que se movimentam para obter conquistas. Nesse ano de lutas intensas, mobilizações como essas afirmam ainda mais o que sempre dizemos e buscamos construir: só a luta muda a vida!

O Novo Pede Passagem: nas ruas e na UFPR

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